Presidente da Associação dos Servidores Técnicos-Administrativos da UEG, Alef de Sousa abordou a importância de que a sociedade goiana entenda a necessidade e a relevância do Plano de Cargos e Remuneração (PCR).
Durante a audiência pública desta sexta-feira, Sousa apontou que a UEG é a única universidade estadual pública brasileira que não tem um plano de cargos e remuneração para seus técnicos. “Quem perde com isso é a própria instituição. Hoje, a UEG não consegue reter talentos, nossos colegas constantemente saem da universidade porque não se sentem valorizados.”
Sobrecarga
De acordo com o presidente da associação, devido a essa ausência, há uma sobrecarga no trabalho daqueles que ficam. “Hoje, um técnico administrativo da UEG exerce funções de quatro ou cinco profissionais. Todos nós estamos exaustos. Essa é a realidade”, relatou.
Sousa comentou ainda que há uma grande quantidade de pedidos de exoneração e licenças por motivos de saúde em decorrência desse cenário de precarização. Ele afirmou que o técnico administrativo, atualmente, não se sente parte integrante da universidade, e que a união em prol da aprovação do PCR tem mudado essa questão.
“Os técnicos estão entendendo que a voz deles tem força. Juntos, iremos conseguir mudar essa realidade. Estamos tratando de algo que vai beneficiar, sobretudo, a universidade”, elencou o dirigente.
O presidente apontou que, diante dos avanços internos conquistados pela categoria, a motivação dos servidores é maior. “Não queremos parar por aqui. Não iremos arredar o pé até esse PCR ser aprovado, porque todos nós, e a própria UEG, entendemos que esse plano vai beneficiar muito a universidade”, comentou.
Por fim, Alef de Sousa reforçou a dedicação dos técnicos administrativos da UEG acima do cansaço: “Nós amamos a UEG. Nossa categoria é muito importante, e a gente abraçou essa causa de dar o melhor em prol da universidade”.
“Estamos ansiosos por boas notícias. Espero que, muito em breve, o PCR seja encaminhado à Alego e, com certeza, chegando aqui, será aprovado por unanimidade”, encerrou.
