O deputado Amauri Ribeiro (UB), durante o Pequeno Expediente, da sessão ordinária desta quarta-feira, 14, fez críticas à gestão dos Correios pelo Governo Federal. Segundo o parlamentar, a estatal acumula prejuízos bilionários e, ainda assim, mantém gastos elevados com eventos e patrocínios.
Amauri destacou que a empresa pública projeta uma economia de R$ 1,5 bilhão com medidas como redução de jornada de trabalho e corte no plano de saúde dos funcionários. Para o parlamentar, a decisão é contraditória. “Querem economizar tirando do trabalhador, mas continuam gastando com shows e viagens, inclusive patrocinando turnês artísticas e eventos de luxo”, criticou.
O deputado também questionou a recente parceria dos Correios com o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) para o lançamento de um selo em defesa da reforma agrária. Na visão dele, a atuação do movimento fere o direito à propriedade privada. “Reforma agrária deve ser feita por meio do diálogo, não pela invasão de terras. Invasão é crime”, declarou.
Ao comparar os números dos Correios na atual gestão do Governo Federal e na anterior, Amauri afirmou que a empresa pública registrou superávit de R$ 1,6 bilhão durante os anos de 2021 e 2022. Já entre 2023 e 2024, os prejuízos teriam somado mais de R$ 3,2 bilhões. “É o maior rombo da história dos Correios. E mesmo assim, seguem bancando luxos enquanto penalizam os servidores. É fácil falar de economia quando não se vê a realidade”, concluiu.
