segunda-feira, novembro 10, 2025
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Comissão de Meio Ambiente distribui e delibera sobre projetos e debate controle de javalis em Goiás


A Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) realizou reunião na tarde desta quarta-feira, 2, sob a presidência do deputado Antônio Gomide (PT). O encontro foi marcado pela distribuição de processos legislativos para relatoria, deliberação de matérias e debate sobre o controle populacional do javali europeu em Goiás.

Ao abrir os trabalhos, Gomide destacou um informe relacionado à transparência da Casa. “Recebemos um e-mail do consultor ambiental Alessandro Assis com considerações sobre o processo de licenciamento ambiental. A Casa respondeu a demanda dentro do prazo legal e, aos interessados, informamos que podem procurar a secretaria da comissão para obter mais informações”, comunicou o parlamentar.

Durante a reunião, foram distribuídas para relatoria oito proposições que tramitam na Casa. O primeiro deles foi referente ao processo nº 21756/24, de autoria do deputado Dr. George Moraes (PDT), que institui o selo Escola Amiga do Clima, cuja relatoria ficou a cargo da deputada Rosângela Rezende (Agir). Em seguida, foi a vez do processo nº 1621/23, do deputado Virmondes Cruvinel (UB), que institui a Política Estadual de Incentivo à Implementação de Telhados Verdes ser distribuído para a relatoria do deputado Veter Martins (UB).

Assinado por Rosângela Rezende, o processo nº 3633/24, que institui o Programa de Compostagem em Escolas Estaduais foi encaminhado para a relatoria do deputado Amauri Ribeiro (UB). Já o projeto de lei 8510/23, de Amauri Ribeiro, que dispõe sobre o controle populacional e manejo do javali europeu, teve sua relatoria a cargo do deputado Wagner Neto (Solidariedade). O processo nº 20680/24, do deputado Lucas Calil (MDB), que institui a Polícia Estadual de Apoio ao Produtor Rural em caso de incêndios foi encaminhado para a relatoria de Lincoln Tejota (UB).

Por fim, o projeto de lei nº 8128/24, de Rosângela Rezende, que autoriza a criação do Programa Troca Sustentável teve seu encaminhamento para a relatoria de Clécio Alves (Republicanos); o processo nº 8130/24, também de Rosângela Rezende, que institui o projeto Sala Verde, será relatado pelo deputado Paulo Cesar Martins (PL); e o de nº 6644/24, de Bia de Lima (PT), que cria a Política de Logística Reversa para Caixas de Medição, terá relatoria do deputado Delegado Eduardo Prado (PL).

Deliberações

Duas matérias foram deliberadas pela comissão. O processo nº 9395/23, de Veter Martins, que regulamenta os serviços de hotéis para animais domésticos, foi aprovado. A relatoria foi do deputado Lucas Calil, que se manifestou favoravelmente.

Já o processo nº 1530/23, também de Veter Martins, que propõe a criação da Política Estadual de Adoção Canina em Estabelecimentos Penitenciários para Menores Infratores, recebeu pedido de vistas do deputado Amauri Ribeiro, o que adiou a votação. A relatoria foi do deputado Ricardo Quirino (Republicanos), que também emitiu parecer favorável à matéria.

Javali europeu

Durante o espaço aberto à manifestação dos parlamentares, o deputado Amauri Ribeiro utilizou a palavra para defender o projeto de sua autoria sobre o controle populacional e manejo do javali europeu. “Sabemos da destruição que o javali ou o porco-do-mato causa nas lavouras em nossas propriedades. Às vezes, chega a uma destruição total, e o governo federal restringiu esse controle populacional. Aqui em Goiás, temos condições de legislar sobre isso. O que queremos é possibilitar o manejo legal, por pessoas responsáveis, para evitar prejuízos aos produtores”, argumentou o parlamentar.

Amauri destacou que o crescimento descontrolado da população desses animais é alarmante. “Uma porca pode ter de 8 a 10 filhotes. Em seis meses, uma manada com 10 porcas pode chegar a quase 100 animais. É impossível conter esse avanço sem ações controladas”, completou.

O presidente da comissão sugeriu que o tema fosse debatido com mais profundidade. “Seria interessante realizarmos uma audiência pública para entender melhor onde estão os javalis, o que afetam, ouvir produtores, especialistas e órgãos ambientais. Isso pode ajudar a ampliar a discussão e esclarecer a sociedade sobre o impacto e as soluções possíveis”, ponderou Gomide.

Em resposta, Amauri Ribeiro reforçou sua experiência no tema. “Tenho conhecimento de causa. Sei do que estou falando e conheço de perto os prejuízos. Mas, se os demais parlamentares acharem necessário realizar uma audiência pública, estou à disposição”, declarou.

 



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