quinta-feira, agosto 7, 2025
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Trama Oculta? Indícios apontam que Daniel Donizet pode estar sendo vítima de armação para perder o mandato

O deputado distrital Daniel Donizet (MDB) denunciou à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) uma suposta tentativa de extorsão e uma possível armação política com o objetivo de cassar seu mandato. As informações foram reveladas pela matéria do portal Metrópoles e estão sendo investigadas pelas autoridades.

De acordo com dois boletins de ocorrência registrados na 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), as denúncias envolvem pedidos de vantagens indevidas. O advogado de Donizet, Fellipe Fragoso Souza, entregou à polícia áudios e outros elementos que sustentariam a versão do parlamentar.

O primeiro caso teria ocorrido em fevereiro de 2024, quando Ítalo da Silva Miranda, de 44 anos, procurou assessores de Donizet se apresentando como intermediário de duas mulheres que acusavam o deputado de assédio sexual. Em gravação entregue à polícia, Ítalo pede cargos públicos para as denunciantes, garantia de estabilidade no governo e a quantia de “150” em dinheiro, como condição para a retirada das acusações.

O segundo episódio, registrado em 14 de maio, relata uma reunião entre o chefe de gabinete de Donizet, a administradora do Gama e o apresentador Ronnie Peterson. Segundo o BO, Ronnie se apresentou como jornalista contratado por uma agência de comunicação para produzir conteúdos contra Donizet, a Administração Regional do Gama e a vice-governadora Celina Leão (PP), durante um período de dez meses.

Nos áudios, o apresentador afirma que o caso envolvendo o deputado e a atriz Andressa Urach seria explorado como parte da estratégia de desgaste político. Ele também sugere que estaria disposto a desistir da cobertura negativa caso recebesse algum tipo de compensação.

Paralelamente, o nome de Donizet aparece no centro de um possível esquema de articulação política com o objetivo de retirá-lo do cargo. Entre os nomes citados no meio politico estão o ex-deputado distrital Sardinha (PL), atual administrador do Sudoeste e suplente direto de Donizet e de membros do Partido Renovação Democratica (PRD). Segundo as denúncias, ambos teriam interesse direto na cassação do mandato e estariam envolvidos na articulação de manifestações e ações de desgaste político.

A situação ganhou contornos mais graves após a divulgação de áudios da militante Cris Brasil, filiada ao PRD-DF, que menciona possíveis vínculos com o PCC, o que reforça a suspeita de envolvimento do crime organizado no suposto complô.

As manifestações previstas para pressionar pela cassação perderam força após a divulgação das denúncias. Uma delas, marcada para o dia 15 de abril em frente à Câmara Legislativa, acabou esvaziada.

O parlamentar que pela primeira vez se pronúnciou no plenário da Câmara Legislativa na tarde desta terça-feira (20), destacou que esta tomando providencia judiciais inclusive contra um portal de noticias que vem fazendo ataques constantes ao seu mandato e pediu ao presidente da Câmara Legislativa que seja investigado quem por ventura esta financiando as denúncias já que em um curto período de tempo foram publicadas cerca de 50 notícias.

O caso segue sob investigação. O Ministério Público e a PCDF apuram os fatos. Donizet afirma ser vítima de perseguição política e pede que os responsáveis pela tentativa de golpe sejam identificados e punidos.

 

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