Brasil tenta mediar impasse sobre compromissos de redução de emissões
O primeiro dia da COP30, em Belém (PA), foi marcado por divergências entre países sobre as metas de redução de gases do efeito estufa. A baixa ambição de algumas propostas e a ausência de metas atualizadas por 84 das 195 nações do Acordo de Paris geraram o primeiro conflito das negociações.
Um grupo de países propôs incluir oficialmente o tema das metas na pauta da conferência, mas outros governos resistem, alegando que as chamadas NDCs — metas nacionalmente determinadas — são de caráter soberano e não podem ser revisadas por outros membros.
As discussões refletem a preocupação de parte das delegações com a distância entre os compromissos atuais e o limite de 1,5°C de aquecimento global previsto pelo Acordo de Paris. Projeções recentes apontam que o planeta pode atingir até 2,4°C até o fim da década.
Diante do impasse, o Brasil, na condição de país-sede e presidente da COP30, convocou uma reunião emergencial na noite desta segunda-feira (10) com representantes das nações mais insatisfeitas, buscando um consenso para evitar o travamento das negociações.
As novas metas climáticas que começam a ser apresentadas nesta conferência são mais detalhadas e incluem planos setoriais e estimativas de investimento em energia limpa. Ainda assim, especialistas avaliam que as propostas de algumas grandes potências seguem aquém do necessário para conter o aquecimento global.
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